Venho contar-vos como foi o meu dia! (Tenho inserido cenas mais pessoais no blog e tenho gostado do feedback, digam-me o que têm achado nos comentários)
Então hoje tive a tal apresentação em inglês, correu às mil maravilhas. A minha professora disse que estava tão atenta ao que eu estava a dizer que até se esqueceu de estar a avaliar, o que era um bom sinal. A única coisa que apontou foi que eu tinha de falar mais alto, mas isso é um defeito que já tenho há muito tempo, para além disso quando estou nervosa, a boca começa a secar-me o que dificulta ainda mais a festa. Depois no fim fui falar com ela e ela disse que estava muito satisfeita. Fiquei mesmo feliz! É que eu no secundário sempre me safei muito bem a inglês, mas quando cheguei à universidade parecia que era uma nódoa, passei sempre à rasquinha, o que me deixava mesmo triste e frustrada.
Fui a uma aula dos caloiros do meu curso, o riso e hoje em dia os "putos" fazem mil e uma coisa antes de chegar à universidade. Uma delas esteve a fazer o 12° ano na Califórnia e ficou com uma família de acolhimento. Aquelas coisas mesmo que só estas gerações têm oportunidade.
Para além disso, o meu prof de espanhol está a pensar organizar uma viagem para Espanha, estou bastante entusiasmada, mas ao mesmo tempo tenho medo de não conseguir ir. Há uma viagem da associação de estudantes a Madrid durante dois dias por 55€, mas eu prefiro mil vezes ir à viagem do meu prof. O problema é que depois posso não ir a uma nem a outra, mas pronto... Dilemas! Beijinhos
Eu sei que este é um assunto cliché, mas apeteceu-me falar sobre isto e saber a vossa opinião uma vez que este verão estive bastante em contacto com esta questão de gravidez e aborto! (calma que não passei por nenhuma dessas coisas, felizmente) Como sabem, estas semanas nas minhas aulas de inglês têm havido apresentações orais. Uma rapariga decidiu falar sobre o aborto, sempre aquele assunto bastante mediático porque há quem aceite e há quem não aceite, depois vem a questão da religião e blá blá. A minha colega defendeu que estava de acordo com o aborto apenas em alguns casos como por exemplo: a gravidez ter resultado de uma violação, o feto estar com deficiências graves ou não ter quaisquer meios para sustentar o bebé. Até aqui tudo bem! Depois disse que nos casos em que não concorda é porque acha que devemos levar com as consequências dos nossos actos e que, se realmente não quiserem o bebé, sempre o podemos dar para adopção. Aqui vai a minha opinião: Eu sou a favor do aborto, pelo simples facto de que me imagino nessa situação. E se eu tivesse nessa situação, agora com 21 anos, faria o aborto porque não tenho condições nenhumas para ser mãe para além de que iria deixar o meu curso a meio e acabaria com os meus sonhos para sempre. No entanto, não concordo com uma coisa que ela disse que é a parte da adopção! Eu sei que pode ser um pensamento egoísta, mas eu acho que é muito mais "fácil" fazer um aborto do que levar uma gravidez até ao fim em que se cria uma ligação emocional entre mãe e filho e depois ter de se "desfazer" do bebé, que é parte dessa pessoa. Eu digo com sinceridade, era capaz de fazer um aborto, apesar de saber que isso provavelmente sempre me iria pesar na consciência, mas dar um filho para adopção, não conseguia... Não recriminando quem o faz porque sem dúvida que se não se tem condições para o criar, muita gente dá os filhos para a adopção com intenção de que eles tenham um futuro melhor e melhores condições de vida. Eu simplesmente não o conseguiria fazer! Vá, digam-me da vossa justiça?!